sexta-feira, 31 de outubro de 2008

Cirurgia de Rufiação em Bovinos

Monitora orientando e supervionando os alunos durante a cirurgia.


Monitora auxiliando a aluna na sutura de tecido subcutâneo.

terça-feira, 28 de outubro de 2008

Herniorrafia Inguinal Bilateral em Eqüino


Equipe cirúrgia em uma cirurgia a campo de uma Herniorrafia Inguinal Bilateral em um Eqüino.

sábado, 25 de outubro de 2008

Orquiectomia em eqüideo


Monitora demonstrando a técnica de orquiectomia em um equídeo durante uma viagem para as aulas práticas na fazenda.

sábado, 18 de outubro de 2008

Relato de caso - Condrossarcoma em Cadela

Animal foi atendido pelo setor de cirurgia do HUVET em , com relato de um inchaço na pata esquerda e manqueira, que surgiu após um trauma na pata (atropelamento). Foi realizada radiografia da região, que apresentava somente alteração de tecidos moles, indicativo de edema, sem nenhum sinal de fratura e citologias com laudo de processo inflamatório.

Após quase um mês de tratamento com anti-inflamatorios, o edema ainda não havia cedido e havia até aumentado de tamanho, foi realizada nova citologia e CORE biopsia. Mas o laudo não mudou. O quadro continuou evoluindo, abriu uma fístula na pata afetada, e a cadela não conseguir mais apoiar a pata. Foi recomendada a cirurgia de amputação do membro e o envio da peça para histopatologia, mas a proprietária só permitiu remoção do tecido alterado. Durante o procedimento cirúrgico foi removida quase toda a musculatura da região de tíbia e fíbula, que se apresentava completamente alterada. A peça foi enviada para analise histopatológica.

Durante esse período, a cadela teve seu pós-operatório acompanhado pela equipe cirúrgica, na primeira semana não houve complicações, porém, a partir da 2ª semana, a pata operada começou a edemaciar, ocorrendo deiscência de sutura e formação de uma nova fístula. Foi indicada nova cirurgia para amputação total do membro, já que pelo quadro clínico apresentado pelo animal, a tumoração não havia sido removida por completo e continuou a desenvolver de forma rápida.

Nesse meio tempo, saiu o resultado da histopatologia, indicando se tratar de um condrossarcama, cujo tratamente é a amputação total do membro. Foi feita uma amputação do membro na altura da articulação coxo-femural, e a peça foi novamente enviada para histopatologia. Desta vez, o pós-operatório se deu sem grandes alterações além das esperadas, a cadela conseguiu se adaptar bem a nova situação, e voltou a andar normalmente, e o laudo de exame histopatológico relatou novamente tratar-se de condrossarcoma e as margens cirúrgicas e vasos estavam livres de metástase. Apesar disso, foi recomendada quimioterapia.

Apesar de se tratar de uma neoplasia de sistema esquelético, o condrossarcoma pode se desenvolver em tecidos moles, sendo seu aparecimento relacionado a traumas, como no caso da cadela que havia sido atropelada (no exame radiografico não havia alteração óssea, nem articular, e a matriz tumoral foi detectada em meio a musculatura da perna afetada).

Cesareana em bovino Nelore


Monitora auxiliando alunos durante uma Cesareana em bovino Nelore.

terça-feira, 7 de outubro de 2008

Relato de caso - Descorna cosmética em Bovino

A Descorna é uma cirurgia de conveniência efetuada para reduzir os traumatismos e os danos na pele e carcaça ocasionados por brigas. A cirurgia foi realizada em uma fêmea, mestiça (girolando), com aproximadamente 250kg. O animal foi sedado e contido. Foi realizada tricotomia adequada e a região foi lavada (fig 1) e preparada para o bloqueio local (fig 2).

Figura 1: preparo da pele do paciente para realização da cirurgia.


Figura 2: realização da anestesia local na cabeça do animal.

O local cirúrgico foi preparado, fazendo assepsia com produto a base de iodo. Uma incisão deve ser feita circundando todo o chifre e outras duas perpendiculares em locais específicos que permita que a pele seja devidamente descolada. As incisões devem ser aprofundadas até que o osso, e as bordas da incisão escavadas, fazendo uma dissecção fina. A incisão caudal é escavada o suficiente para permitir a colocação da serra de arame na direção ventral e aprofundando-se até a base do corno.

A serra deve assentar-se sobre o osso frontal numa distância adequada da base do corno para permitir a retirada de osso suficiente Cuidado para não seccionar o músculo auricular (localizado na direção caudo-ventral). O corno contralateral remanescente deve ser retirado de maneira idêntica.

Os locais cirúrgicos devem ser lavados com uma solução fisiológica para que qualquer poeira de ossos seja retirada. O fechamento da pele é normalmente realizado em sutura descontínua simples com fio de algodão. Nesse caso, foram aplicados antibiótico e antinflamatório, além de curativo local cicatrizante e repelente. As suturas de pele podem ser retiradas de duas a três semanas após a cirurgia.

Três erros mais comuns do cirurgião inexperiente na cirurgia de descorna cosmética:
  • Remoção excessiva de pele da base do corno;
  • Disposição inadequada da serra sobre a base do corno resultando em coto de osso;
  • Fracasso ao escavar adequadamente as bordas da pele.
Se isto acontecer, pode haver um grau variado de sinusite, juntamente com uma icatrização do ferimento por segunda intenção e o será o resultado final. Para minimizar esses riscos, é importante manter um acompanhamento pós-operatório nesses animais.